quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Qual cor de calcinha eu vou usar?

Que pergunta mais desaforada! Além de ser totalmente invasiva e as pessoas não se tocam disso, acho uma auto-tortura essa história de ter que decidir que cor de calcinha vai usar na virada do ano.

Só porque estou namorando significa que não quero mais paixão? Sim, eu quero muito mais, baby! É vermelha a cor que eu quero usar! Mas e o amor? Um dia a paixão acaba ou pelo menos diminui, todo mundo sabe disso. Mas o amor não. É pra sempre. Ok, então vou de rosa. Huuummm mas to precisando tanto de dinheiro... Calcinha amarela então e não se fala mais nisso! Poxa, mas de que adianta ter rios de dinheiro, amor e paixão caliente se a saúde está deixando a desejar? Taí, adoro azul e vai me trazer toda a disposição para encarar 2012 em ótima forma. Olhaaammmm, vou ficar gostosona!

Está decidido! Nada de dilemas nesse fim de ano. Que avanço! Pois é... Ainda tenho esperança de me manter sem dilemas no próximo ano todo também. Ser mais decidida, ter autoconfiança, acreditar que pode dar certo, enfim ter esperança. Mas calma aí! Esperança? Meu Deus, preciso garantir que eu tenha esperança, ânimo, vontade de acreditar nas minhas metas. Mas aí a cor da calcinha tem que ser verde. Isso muda tudo.

Sabe do que mais? Eu vou usar logo uma calcinha preta e boto um fim de vez nesse último dilema do ano. Totalmente revoltada com a minha incompetência em decidir a porra da cor da calcinha. Se bem que ouvi falar que preto significa mudanças radicais. Ai meu Jesus Cristinho, não sei se quero ter mudanças tão radicais assim. Será que não vale então um cinza escuro, quase preto, tipo só pequenas mudancinhas e pronto? Huuumm não sei se vale à pena arriscar.

Mas também que coisa mais chata essa história de ter que escolher uma única cor! Queria um arcoíris logo, mas não sou gay heim. Na verdade, não quero mais pensar nesse estresse! Não quero compartilhar essa tortura íntima! Quero ter um bom ano e ponto. Com calcinha ou sem calcinha, de vermelho ou de bege, o que for pra ser em 2012, será. Adeus às superstições e adeus aos dilemas de 2011. Que o próximo ano seja bem colorido para todos nós!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um adeus à Estação do Corpo

Soube outro dia que a melhor academia do Rio vai fechar as portas. Parece fútil falar desse assunto, mas tantas coisas aconteceram naquele lugar, que não posso deixar meu adeus passar em branco.

Aos 14 anos de idade, uma pirralha metida à besta, entrei pela primeira vez naquele enorme salão espelhado e me espantei com o novo mundo que me aguardava. As bicicletas tinham TVs acopladas (isso era o máximo para a época), as salas eram enormes e coloridas, os mais variados e modernos tipos de aparelhos se mesclavam entre pessoas bonitas e muito bem vestidas. Parecia que eu estava num mix de glamour hollywoodiano envaidecido com a brisa do Rio. Me encantei.

Minha mãe decidiu no mesmo instante: nossa família será sócia desse paraíso. A matrícula na época era uma baba, mas todas as instalações brilhavam de tão novas. As priscinas com restaurante lembravam um clube e a ideia de fazer uma academia aberta, com ar livre à vontade para relaxar depois da corrida e tomar um suco fresco lendo Jornal do Brasil, que se espalhava pelos cantos como cortesia da casa, era simplesmente genial! Ainda por cima, em plena Lagoa Rodrigo de Freitas.

Minha mãe aproveitava ao máximo, fazia todas as aulas. Fez novas amigas, ganhou clientes, conquistou um corpinho invejável e arrancou olhares admirados por onde passava. Quanto a mim, naquela época só pensava em estudar. O Colégio Santo Agostinho me proporcionou algumas tantas horas de malhação porque o clima na Estação era tão gostoso que não tinha nada melhor do que acelerar no transport ou na bicicleta fazendo equações de álgebra.

Gisella Amaral com toda sua simpatia contagiava sorrisos pela academia. Os funcionários pareciam amar o que faziam e te recebiam com tanto carinho que era difícil não se sentir confortável e sempre bem vindo. Os professores eram os melhores do Rio. As mulheres que malharam lá nunca se esquecerão das aulas de suar a alma do professor Beto.

Na inauguração da Estação do Corpo, borbulhava ali o início da reviravolta do até então decadente Rio de Janeiro. Era um primeiro sinal de que alguém queria apostar alto na cidade maravilhosa. Ricardo Amaral enxergou longe! Hoje o Rio é uma das cidades mais cobiçadas do mundo. Tão desejada que teremos que ceder o espaço da Estação do Corpo para que as pessoas possam degustar ainda mais as maravilhas da Lagoa.

Por mais triste que seja o fim de um espaço com tanto sucesso e histórias, ninguém mais quer ver um muro escondendo uma parte de um dos cartões postais da cidade. Com o fim da academia, o governo vai ampliar o Parque dos Patins. Se for para nos maravilhar ainda mais com essa cidade, sinto pena, porém orgulho de contribuir com a nossa beleza e deixar um doce adeus à Estação do Corpo, que é muito mais do que só "do corpo", é também dos amigos, da melhor equipe de profissionais do Rio, do serviço impecável e do aconchego e excelência num único lugar. Na verdade, um lugar único.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2012, um ano para o fim do mundo



Parece que os maias foram os culpados pela criação dessa lenda, mas isso não me importa.  O que interessa é que se temos apenas mais um ano de vida, mudam radicalmente todas as minhas perspectivas de quem sabe um dia conquistar o sucesso profissional e mais o tão sonhado casamento feliz. 

De cara, milhões de questões começam a pipocar na minha cabeçinha. Preciso realmente dirigir um carrinho mequetrefe se em 1 ano não existiria mais droga de Serasa nenhum para me cobrar a compra de um Volvo? Preciso trabalhar todos os dias se já já vou ficar tranquilona só tocando arpa no céu? Preciso sacrificar meus desejos com dietas mirabolantes se em breve todos os bichinhos vão devorar meu corpinho gordo ou magro? Preciso torcer para o Fluminense? (meu irmão vai me matar!). Preciso pagar cartão de crédito? Economizar dinheiro? Passar protetor solar? Estudar? Comer legumes? Fazer imposto de renda? Falar com quem não gosto? Falar do que não gosto? Ouvir o que não quero? Regular bebida, cigarro, fazer exame ginecológico?

Nada disso. O fim do mundo acabará também com todas essas regrinhas chatas a que nos subordinamos todos os dias para tentar viver mais. Nada mau né? O fim do mundo eh o melhor dos mundos!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Pegadinhas do iPhone

Definitivamente não sei o que acontece com o iPhone. Ele tem uma língua própria, o que algumas vezes já me fez passar por situações muito constrangedoras.

Existe uma ferramenta que você pode habilitar no iPhone para que ele complete as palavras que você quer digitar. Isso é muito útil para pessoas preguiçosas como eu. Aaaahh é tão bom quando ele reconhece que estou querendo escrever uma palavrona tipo "anticoncepcional" e ao teclar as duas primeiras sílabas ele mesmo já completa todo o resto, uma maravilha! Tudo bem que esse meu exemplo de palavra foi meio estranho, mas deu pra entender do que estou falando né?

Só que o problema disso é que não podemos confiar 100% nisso porque algumas vezes ele simplesmente completa sua palavra com outra totalmente diferente e na correria do nosso dia-a-dia teclamos no "enviar" e só depois nos damos conta que o safado completou com uma palavra totalmente nada a ver e geralmente, muito constrangedora.

Outro dia escrevi para as minhas amigas que elas estavam muito animadas. Tínhamos combinado de ir a uma festa e elas já estavam na pilha desde cedo. Pois é, mas em vez de "vocês estão animadas", ele completou com "vocês estão assadas". Que isso gente??? Da onde ele tirou "assadas"?? Tentei explicar que meu iPhone é louco, mas é obvio que pegou muito mal.

Mas pior que isso foi outro dia que fui falar com o meu namorado no messesnger e tentei escrever "oi amor". O iPhone simplesmente escreveu "oi gigolô". Numa boa, isso não se faz! E a pergunta que não quer calar: como ele conhece essa palavra gigolô?? Pelo que eu sei, nunca chamei ninguém de gigolô pelo iPhone, então como ele pode ter essa palavra gravada? E por acaso "amor" se parece com "gigolô"? Tudo bem que não custa nada eu ler direito a frase antes de enviar, mas numa conversa no messenger ninguém fica revisando o que acabou de escrever. Você digita, envia e pronto.

Tem ainda muitas outras variações de pegadinhas do iPhone, então se você tem um ser desse, muita atenção com as bizarrices que ele quer escrever! É como se ele tivesse vida própria e uma língua bem afiada. Bem que sempre falaram que o Steve Jobs não era um cara muito legal. Cuidado!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Missão Natal

Não esqueci dos meus dilemas! Andei meio assoberbada nos últimos tempos, o que foi ótimo por um lado porque agora não faltam confusões para compartilhar com vocês. Então preparem o estômago agaaaaiinnn  porque lá vem história!!!

Compras de natal. O que comprar, não comprar, gostar, detestar, trocar, gastar, torrar e se endividar! Aaaahhhhh que voltade de gritar! É muita coisa pra uma cabeça só. Não tem como não enlouquecer. Quem manda bem é o Felipe, meu amigo do trabalho que simplesmente saca o money suficiente para comprar todos os presentes da família e entrega direto nas mãos da mãe para que ela se vire no shopping.

Aliás, como ainda não inventaram um personal shopper de presentes malas? Sim, porque não tem como ser legal comprar presente para avô, avó, sogros e companhia limitada. É um saco sim, vamos pôr os pratos limpos na mesa!

Aos 45 do segundo tempo, lá fui eu toda paciente comprar presente para minha avó. Do que será que uma senhora de 70 anos, não tão senhora assim, gosta? Sandália? Não, ela tem vergonha dos pés enrugados. Sapato? Com salto ou sem salto? Não, muito confuso. Deixa eu pensar... Um brinco! Se bem que ela só usa ouro porque a pele tem alergia a bijoux, aí não rola. Já sei!!! Sabonete!!! Sabe aqueles diferentes, com essências da Amazônia e blá blá blá? Legal né? Não... Ninguém pode gostar de ganhar um sabonete. No mínimo pode parecer uma indireta e não é o caso porque minha vovó é bem cheirosinha.

Chocolate? Só se eu que quiser morrer né.. Ela sacrifica todo dia seus ossos de 70 anos com um pilates sem vergonha, nunca vai querer engordar ainda mais com uma caixa de chocolate. Aaaahhh, já sei!!! Na última vez em que nos falamos ela disse que estava precisando de sutiã. Pronto, fechado!

Características de um sutiã para vovó: sem aro, sem bojo, sem enchimento, alças grossas e muuuuiiito confortável. Ok, com todos os direcionamentos na mão lá fui eu à procura de lingerie para vovó. Olhei, olhei, olhei e de repente avistei o sutiã perfeito e ainda por cima era daquela cor de burro quando foge, bem vovó mesmo, sabe? Comprei toda feliz com a sensação de dever cumprido. Mais um presente para riscar da minha mega lista!

Cheguei no trabalho e resolvi mostrar o sucesso dos meus achados para minha super e sempre consultora fiel, Roberttinha.Toda orgulhosa de ter achado o sutiã mais que perfeito para minha avózinha, mostrei a peça para a doutora Robertta. De princípio, estranhei sua reação porque foi um olhar tão questionador que por uns segundos pensei: será que ela não entendeu que essa porra feia não é para mim??

Ela pegou o sutiã, analisou mais um pouco e de repente soltou uma parte do tecido que fica bem no seio. Achei meio malicioso demais para uma avó usar. Foi então que a Roberttinha disparou uma gargalhada que toda gerência conseguiu ouvir. Um ataque de risos daquele contagiante, sabe? Eu ri meio sem graça, sem entender o que estava acontecendo, até que ela falou: Fernandinha, você comprou um sutiã de amamentação!!!!

Depois dessa, realmente desejei contratar um personal shopper para mim. Eu definitivamente preciso.

Olha aí o sutiã para a vovó. Francamente...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ninguém gosta de panetone!

Sugestão da minha querida Roberttinha: hoje vou falar de panetone. Chega nessa época do ano e só se fala disso. É panetone da Kopenhagen, é panetone das concorrentes, do Zona Sul e até da BR Mania! Sim, eu trabalho na BR e por isso, sei que até loja de conveniência agora está lançando seu próprio panetone. Mas vamos trabalhar com a verdade?! Se panetone fosse bom teria o ano todo!

Por que as pessoas só comem panetone no natal??? Ta certo que o peru e a rabanada também são um pouco descriminados e acabam ficando no limbo o resto do ano todo. Mas nada se compara ao fatídico panetone! O que acontece com ele afinal?

É um mistério, mas eu já descobri o que faz ao menos as pessoas pensarem na possibilidade de comprar panetone no natal. É uma das melhores enganações já feitas pelo homem. Olhe bem essa foto abaixo...

Veja se não parece um bolo. Na verdade, "O" bolo. Com gotas de chocolate, fofinho e cremoso. Hummm, aquela coisa quase caseira, feita pela vovó, mas que você pode comprar já pronto no supermercado, oooouuuu até na loja de conveniência! Pois é, pura ilusão de ótica! E eu confesso, já cai nessa antes.

Foi uma mordida inesquecível. Sabe quando você vai cheia de sede beber aquela Coca-Cola beemmm gelada? Mas quando você dá aquele gole caprichado, percebe que é mate. Quer frustração maior que essa?? Então, o panetone é o campeão das frustrações.

Uma massaroca seca com gosto de isopor e que entala na garganta. Haja copo de água pra conseguir engolir aquele pavor! Me desculpem as pessoas que insistem em dizer que gostam de panetone, mas eu não acredito em vocês! Essa minoria no planeta diz isso só para ser do contra. Sério! Tem gente que tem prazer em mostrar que gosta de coisas digamos assim, exóticas. Sim porque panetone é no mínimo algo bem exótico, para não dizer que é um horror.

Então, verdade seja dita: panetone só no Natal mesmo, porque ninguém aguenta fingir o ano inteiro que gosta desse incrível "bolo" natalino.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fernanda, a feia

Quando eu era criança, não posso dizer que era exatamente uma menina bonita, aliás era bem esquisitinha. Uma mini baranga, digamos assim. Não que hoje eu seja lá essas coisas, mas o bullying da feiura me traz traumas até hoje.

Os meninos do meu colégio tinham um pacto suuuuper bacana de só irem nas festas de aniversário das meninas que fossem bonitas. Sendo assim, passei anos da minha vida sendo refém de festas falidas, vazias e só com meninas. Os únicos meninos eram meu irmão e o Guiga, o melhor amigo dele.

Ainda por cima, eu era obrigada a fazer a festa sempre TRÊS meses depois do meu aniversário, porque em janeiro todo mundo viajava de férias. Era uma péssima tentativa da minha mãe de achar que fazendo em março finalmente minhas festinhas vingariam. Mas ano após ano era sempre um fracasso.

Podia ser na Vogue, na Mikonos, no Piraquê, no play cheio de atrativos, piscina e quadra de futebol... Não importava! Sempre apareciam não mais do que meia dúzia de gatos pingados, e como eu disse, sempre meninas. Para falar a verdade, tinha um único menino da turma que sempre aparecia e nunca entendi por que. Ele era o gatinho da sala, super popular, o melhor no futebol e também o queridinho das professoras. Por um tempo, tive a doce ilusão de achar que o pobre coitado gostava de mim. Até que um dia eu descobri que a mãe dele era amiga pessoal da minha mãe e por isso, o obrigava a furar o pacto dos meninos e ir nas minhas festas fracassadas, coitadinho...

Mas tudo bem. Isso é passado, não tenho mágoas, deixei pra trás. O fato é que desde então fiquei com um pavor avassalador de aniversário e datas comemorativas em geral, tipo natal, reveillon e carnaval. É um medo incontrolável de ter mais uma festa micada para entrar na enorme coleção da minha infância. E resolvi falar disso hoje porque falta um pouco mais de um mês para o meu aniversário e o pânico já está começando a tomar conta de mim.

É um dilema. Se eu não comemoro, tenho medo de ficar triste por deixar passar em branco e de as pessoas não me ligarem para dar os parabéns. Nessa cabeçinha doida não existe a possibilidade de uma amiga esquecer de me ligar. Isso é inaceitável! Mas por outro lado, se eu comemoro, fico com medo das pessoas não aparecerem, ou ainda pior: dizerem que vão passar só para "me dar um beijo!" Vai se ferrar!!! Passar pra dar um beijo?? É melhor não ir e nem ligar mais! Tchau!

Portanto, diante do breve e mala natal que se aproxima, de um reveillon no Rio de Janeiro, sem direito nenhum de fuga e ainda por cima na contagem regressiva para mais um temeroso aniversário, tenho tudo para entrar num surto psicótico, mas como todo ano sobrevivo a esses meses pavorosos, acredito que mais uma vez sairei ilesa. E seja o que Deus quiser!


Olha que pavor! Eu totalmente tupiniquim e meu irmão, o oposto de mim, super fofys!





quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quem paga a conta?

É uma questão complicada nos dias de hoje. Sempre um dilema. Uns acham que devem ser os homens e outros como eu acham que dividir é a solução mais sensata. De qualquer forma, não deixa de ser uma saia-justa.

Meu namorado tem mania de querer pagar tudo, o que de certa forma me incomoda. Mas parece incomodar muito mais a ele o fato de dividirmos a conta. É quase uma ofensa. Afinal, ele é homem, um gentleman, viril e educado. Nunca vai admitir que sua mulher pague alguma coisa. Por um lado é bom, porque desde que comecei a namorar tenho economizado bastante. Mas brincadeirinhas a parte, o Bruno está parecendo meu pai ou até avô, que viveram numa época em que as mulheres eram frágeis e dependentes. Não pensavam, portanto não trabalhavam, portanto não pagavam. Como o mundo mudou...

Mas a minha repulsa pelo mundo machista já me atrapalhou muito, porque por mais autonomia que eu tenha, ainda restam algumas poucas situações em que o homem paga sim, ponto e acabou! Não tem discussão. É um fato!

Um bom exemplo é o primeiro date. Um jantar, um chopp, seja o que for, ele é o dono da conta. Mas na minha recente ex-solteirisse, um rapaz me levou para jantar. Foi uma ótima escolha: o lugar era romântico, fofo e muito gostoso. Ponto pra ele!  Rolava uma música ambiente que seguia a linha do jazz e blues. Maravilha! A mesa escolhida pelo dito cujo era um cantinho todo especial e bem reservado. Mais um ponto! Tinha cerveja de todos os lugares do mundo e ainda rolava uma degustação. Pontos em dobro! O papo era inteligente e cativante. Mais pontos! Como você vê, tinha tudo para dar certo. Mas...

Depois de muita conversa e cerveja, hora de pedir a conta. Momentos de tensão! Nunca fui muito boa em lidar com isso numa situação de date. Então, ao chegar a conta, fiquei instantaneamente sóbria, peguei minha carteira e ameacei apenas com um gesto bem sutil pegar meu cartão de crédito. Ele me olhou e perguntou: o que você está fazendo? Muito sem graça e nesse momento mais sóbria ainda, respondi na defensiva, cheia de pompa e firmeza: vou pagar a minha parte ué! Sou uma mulher independente, tenho meu trabalho e pago o que eu quiser! Eu sei.. Exagerei um pouquinho, talvez tenha sido muito enfática e incisiva. Mas o fato é que o rapaz nem parou pra pensar. No mesmo segundo pareceu respirar aliviado e concordou plenamente, já tirando o cartão de crédito da minha mão e entregando ao garçom.

Será que ele não sabe que dividir a conta do primeiro encontro é inadmissível?? Será que ele não tem a sagacidade de saber que as mulheres tem mania de dizer coisas, mas na verdade querem dizer outra? Ou será que ele ficou com medo de mim? Ou então, ele é pão duro mesmo? Não sei! Só sei que fiquei tão ofendida que nem me despedi direito do mão de vaca e nunca mais atendi suas ligações. Todos os pontos que ele ganhou na noite foram embora junto com a conta.

Com certeza ele achou que sou louca. Mas antes ser louca do que pão dura!




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Só mais 5 minutos



Esse negócio de botar soneca no despertador é um eterno dilema. Eu sei, também acho muito bom poder prolongar aquele sono gostoso por mais 5 minutinhos e depois mais 5 de novo e assim por diante. Mas pensando bem, vivemos na era dos mendigos de sono. Nos mendigamos dia após dia por esmolas do alarme. Mesmo assim, até aí não me importo! Adoro mendigar sono! O problema é o incrível poder desse soninho de 5 minutos.

Não tenho problema de insônia. Pelo contrário, sou muito bem resolvida quanto a isso, até demais. Durmo em qualquer hora e lugar. Bobeou, dormi. Mas repare que ao deitar, o sono é leve e facilmente deixado de lado no lugar de horas de filme, Jô Soares e até Simpsons. Mas de manhã cedo tudo muda!

O sono que até a noite passada podia ser trocado por um episódio barato da Grande Família, agora vale cada minuto de sua vida. De manhã cedo, principalmente às segundas-feiras chuvosas, o sono tem um peso descomunal. Você não o troca por nada no mundo e ainda mendiga os segundos. Por isso, o soneca pode ser considerado uma invenção preciosa por um lado, mas por outro é uma tortura sentida na própria pele. Na verdade, é uma auto-tortura.

O sono das onze da noite nunca é tão gostoso quanto das sete da manhã. Nem tão irresistível, tão envolvente, tão... Tão... Tão... Tudo de bom! E quando ele chega, te pega e arrebata. Vem que vem e mostra a que veio.

Acho que isso só acontece quando realmente conseguimos nos desligar totalmente da realidade e entregar nosso inconsciente à Deus dará. O problema é que depois para trazê-lo de volta parece impossível e é aí que entra o soneca.

Minha única conclusão desse dilema é que o soneca é como se fosse aquele cara sacana que tem o desparato de se deliciar com um chocolate na sua frente, mas ao menos te oferece um pedaço. Quando você já estiver salivando aquele sabor indescritível, pronto para abocanhar o menor pedaçinho que seja (por educação, óbvio), o babaca tira o chocolate do seu alcance e depois fica achando a maior graça de ficar fingindo a cada 5 minutos que vai te deixar dar uma mordidinha.

Não é legal! Mas só mais 5 minutinhos não faz mal a ninguém né...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vergonha alheia

Minha estreia em situações constrangedoras deste mês começou no último sábado quando fui a um evento super bacana de arte e música chamado Tocayo. A noite tinha tudo para ser tranquila e alegre, já que vários amigos estariam presentes. E tudo corria muito bem, até que cerveja vai, cerveja vem e o clima de doideira começou a se instalar.

Numa roda de amigos eu conversava tranquilamente, quando um rapaz até então desconhecido para mim, interrompe bruscamente o papo e vem com tudo em minha direção, como se não me visse há séculos e tivesse muita intimidade "comigo" porque por mais surreal que pareça, ele estava pronto para me tascar um beijo. Meu namorado estava na roda e é amigo do dito cujo. A Mary, minha melhor amiga, era mais uma que estava nesse incrível momento e também o conhecia.

Tudo pareceu ocorrer literalmente em câmera lenta. Com os braços abertos, preparados para AQUELE abraço de urso, ele me olhou me confundindo lindamente com alguém por quem sem dúvida, tem muuuuuuiiiito carinho e disse: vocêêêêêêê!!! Assustada mas ainda consciente de que era apenas uma pequena confusão, tentei avisá-lo que não, não nos conhecíamos, não era eu quem ele estava pensando, não queria abraçá-lo. Ainda estava em tempo de evitar uma situação realmente constrangedora.

Eu sou uma dessas pessoas que sente vergonha alheia, então eu sabia que quanto mais estardalhaço ele fizesse, maior seria o mal estar depois e portanto, mais inevitável seria a minha vergonha alheia. Mas não teve jeito... Ele veio, me abraçou, e falou ao pé do meu ouvido: para com isso... Claro que você me conhece! Você não é amiga da Emily?

A essa altura, já quase convencida de que nos conhecíamos sim e que fui traída pela minha incompetente memória, cheguei a abraçá-lo também, enquanto meu namorado acompanhava cada gesto e tentava fazê-lo parar. Mas até ele desistiu e fechou os olhos para não ver seu amigo agarrar sua própria namorada totalmente por engano. A Mary também tentou intervir, mas diante da certeza absoluta do rapaz, paralisou.

Só que tudo mudou quando ele falou da Emily! E isso foi perfeito, porque não conheço e nem nunca ouvi falar de ninguém com esse nome e portanto, foi a única forma dele entender que "eu" não era "eu". Ao se dar conta de que realmente se confundiu, só lhe restou mil pedidos de desculpas e bochechas totalmente rosadas. Todos finalmente caíram na gargalhada e eu respirei aliviada. Foi aí que o namorado aproveitou a deixa para fechar com chave de ouro a situação constrangedora, avisando-o que além de eu não ser a amiga da Emily, ainda por cima era a sua namorada.

No fim das contas, ele já estava me implorando perdão e eu totalmente inebriada pela vergonha alheia, me vi retribuindo suas desculpas com MEUS pedidos de desculpas. Isso mesmo! Eu mesma acabei me desculpando só porque o vi constrangido. Quer dizer, como se já não bastasse a minha timidez, ainda sinto vergonha pelos outros! Eu sei, é um absurdo, mas esse é o poder da vergonha alheia.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Samba, suor e carnaval

Arlindo Cruz, Alcione, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e muitos outros. Hoje é o dia deles, Dia Nacional do Samba. Acho muito legal, mas sinceramente isso não me empolga muito não. Só de pensar que o carnaval já está por perto, entro em pânico. Vou explicar o porquê e garanto: meus argumentos são bem convincentes ou no mínimo, aceitáveis.

O problema central é que o samba está diretamente ligado a suor e a partir disso toda a problemática vai se desmembrando. O suor pressupõe pessoas grudadas numa esfregação coletiva. Os foliões remetem a cheiro de xixi com cerveja. Por sua vez, a cerveja leva à incrível sensação de pés molhados de bebida derramada e portanto, imundos. E tudo isso junto está diretamente ligado ao meu pânico de carnaval.

Admiro a história do samba, os compositores, a felicidade do povo e os desfiles da Sapucaí, mas para gostar realmente de toda essa confusão tem que estar com o pote muito cheio. Até porque para "deixar a vida me levar", só estando mais pra lá do que pra cá.

Quer curtir o carnaval? Prepare os pés para serem pisoteados, finja que é legal se molhar com arminha de água e improvise um embromation para tirar uma onda de que sabe cantar as músicas. Como são todas meio iguais, é fácil embromar. Nada que um ôôô não resolva.

Não estou falando tudo isso "só pra contrariar". É a mais pura verdade. Então nem vem que não tem! Não acredito que exista alguém que goste disso, mas poucos admitem, afinal esse é o país do samba, faz parte da nossa pátria! Mas pode ter certeza: se não fosse o álcool, não existiria carnaval. E salve salve a Ambev!
Imagina que delícia deve estar ali no meio da muvuca! Detalhe para a barraca da Antártica no fundo. O que seria do samba sem a cerveja?


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tchau, Pedro Bial!

Teve uma época em que eu me emocionava com a letra da música "Filtro Solar" narrada pelo Pedro Bial. Lembra disso? Admita que a batida era boa e a mulher que cantava o refrão tinha um vozeirão digno de qualquer negona de New Orleans. A letra realmente não era ruim. Ele dizia muitas verdades ali. Mas convenhamos, aquilo era muito brega. E mesmo assim, eu ouvia, suspirava, sorria sozinha, refletia e no fim, ia direto no botão de repeat. One more time please! Era uma incansável fã de "Filtro Solar". Vê se pode?

Ta certo que era uma boa interpretação e a voz charmosa com aquele tom de sabedoria que só o rei do Big Brother sabe fazer, me pegava de jeito. Em 3 ou 4 minutos de música, eu me perdia naquelas palavras e recarregava as forças para não me preocupar mais com o futuro porque afinal "pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para resolver uma equação de álgebra".

Só que com o tempo, inevitavelmente esse papinho mole e edificante foi me enchendo o saco. Demorou mas percebi que aquilo tudo era ladainha só para te iludir que a vida é muito boa e que você pode torná-la ainda melhor se usar o bendito filtro solar. Me poupe né! Literalmente propaganda enganosa!

Ele falava sem a menor vergonha que nós não deveríamos nos sentir culpados por não saber aos 22 o que fazer da vida! E emendava com o absurdo de que os quarentões "mais interessantes" que ele, o grande sábio Pedro Bial, conhece não sabem até hoje. E confesso, isso me confortava de tal forma que me fez aceitar por um tempo e achar super normal eu não saber o que fazer da vida. Tudo bem que uma propaganda fajuta de filtro solar não deveria me influenciar tanto assim, mas ao falar nisso, ele tocou no maior ponto franco de todos os tempos da minha geração.

Não sabe sua vocação aos 22 ou aos 40? E você não vai se culpar? Se nem você se conhece, a quem então vai culpar? Pedro Bial, me desculpe mas isso é papo de anos de terapia para muita gente que eu conheço e se eu não me culpar, significa que não estou assumindo a minha própria responsabilidade. Definir o que eu quero ser na vida é total e única responsabilidade de cada um de nós. Os quarentões tão interessantes com certeza também são muito frustrados.

Depois desse verdadeiro balde de água fria, ainda me lembrei que não uso filtro solar e que não gostava do Pedro Bial. Foi uma auto-decepção intragável. E sinceramente... nada mais normal e gostoso do que mascar chiclete diante de uma situação difícil. Então, educadamente peço: cala a boca, Pedro Bial!

Bonitão, charmosão, inteligente, jornalista e tricolor como eu. Tinha tudo para ser meu ídolo, mas se vendeu para a mesmice do Big Brother e de propagandas fuleiras. Não caia nessa lábia!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Você sabe quem te ama de verdade?

A gente se entende, se completa, se agarra, se beija, briga, se desculpa, dorme de conchinha, brinca, se abraça, divide guloseimas, sente saudade, se ouve, se ajuda, compartilha tristezas, se implica, se irrita, se cansa, se faz carinho, se admira, se ama. Não, não estou falando do namorado, nem da melhor amiga, muito menos de família. O principal personagem da minha vida é meu filho, meu cachorro, é o Rambo.

Nunca entendi muito bem esse amor que as pessoas cultivam por um animal de estimação, até que conheci o Rambo. Não é um simples amor, é incondicional. É mãe e filho mesmo, na teoria e na prática.

O nome que de cara parece se tratar de um bichinho assustador, é apenas uma brincadeira mas que define perfeitamente a mistura de tamanha doçura com o gênio travesso, espivitado, a autenticidade, a personalidade.

O latido é grosso, grave a alto e o carinho é profundo, intenso, verdadeiro. O olhar diz tudo. Quanta expressão tem esse cachorrinho... Dizem que parece gente. Eu já acho que ele se esforça para nos imitar só para se sentir igual e não apenas um simples cão. Sim, eu sei que ele é um animal, mas o amor que ele sente é muito maior e sincero do que de muita gente por aí.

Se o mundo fosse só de cachorros, a luta de John Lennon e sua mulher Kyoko pela paz e o amor não teria mais porquê. Perderia toda sua importância porque a vida seria genuinamente pacífica e acima de tudo, muito divertida.

Se você tem um companheiro como esse, sem dúvida entende bem o que estou falando. E para os que acham que cachorro deve ser tratado como tal, me desculpe mas você não sabe o que está perdendo. É a maior experiência de troca e entrega repleta do mais puro amor. Como diria John Lennon, "all you need is love".

Essa é uma homenagem não só ao meu Rambo, como a vários outros bichinhos que nos amam sem limite, sem parâmetro, sem preço, sem preconceitos. Apenas com você e para sempre.

Em sentido horário, eu e meu protagonista mais famoso Rambo; o namorado Bruno com o golden mais fofo do Leblon, o urso Billy; Fê e o grande mimo da família Szoor, o Scooby; os filhotes mais que lindos da Carol; Nathália e o sapequinha Che Guevara; Maria Clara com seu dono Juca; e para fechar,  Mary e a preta mais charmosa e metida do Rio, Joaquina.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Fica a dica

Tem umas modas que pegam que eu juro que não entendo. Já viu esse lance de usar óculos de grau bem grandão tipo Bill Gates? Agora é estiloso parecer nerd? Inventaram até nome pra isso: não é nerd, é "geek". Aaaaaahhh, agora sim! Eu mereço? Se bobear, algumas pessoas nem precisam de óculos. Aposto que devem usar a lente sem grau mesmo só para fazer o estilo "olha como sou linda até vestida de nerd".


Carolina Dieckmann a la Bill Gates. Sem comentários...

E essa mania de colar na traseira do carro um adesivo com vários bonequinhos de mãos dadas? No meu leigo entender, acho que a ideia é simbolizar a família do motorista. Então se você é casado, tem um filho e um animal de estimação, lá está um casal, uma criança e um cachorrinho estampados no carro. E não importa se sua família é imensa porque tem adesivo para todos os tamanhos, seja com dez filhos ou doze gatos. Agora me diz: pra quê??? Poxa que legal deve ser o motorista de trás saber como é a minha família! E se eu for orfã, encalhada, sofrer bullying entre os "amigos" e detestar animais? Tenho que colar um boneco solitário no meu carro?

Atestado de brega!
No facebook tem um monte de modismos né. Mas tem um que especialmente me irrita. O indivíduo escreve blabblablablabla #ficaadica. Que diabo fica a dica??! Na boa, isso é muito chato! Já ouvi falar que é um linguajar originário do twitter e confesso que não entendo nada disso, porque twitter não tem a menor relevância na minha vida. Mas qual a graça de levar isso para o facebook? E repare que tem que ter o jogo da velha antes e escrever todas as palavras juntinhas. As pessoas resolvem compartilhar algum conselho (que em geral é idiota) e depois replica essa mongolisse no fim da frase. Será que isso é para parecer que ele é muito "in" no mundo das redes sociais? Super cyber, meio estilo "O Globo de ser" (on time, on line, full time)?

E a moda dos aplicativos de iPhone que virou uma verdadeira saga! Primeiro eram as fotos do Hipstamatic. Você escolhia a lente, mudava a luz e fazia alguns efeitos mequetrefes, depois era só postar no facebook o álbum "My Hipstamatic Photos". Que perda de tempo... Agora o xodó do momento é o instagram, outro aplicativo de foto cheio de frufrus. Também permite postar uma imagem no seu mural e sair com a assinatura da instagram. Noooooossa, que máximo!!!

Saindo um pouco do mundo virtual, quando puder repare na nova onda do momento nas academias de ginástica. Não é mais tênis de mola e nem aqueles ultra coloridos que desfilam pela sala de musculação. O legal agora é usar meias até o joelho. Pode ser branca, preta, não importa. Todas as meninas esticam aquela meleca o máximo possível e ficam todas iguais parecendo jogadoras de futebol prontas para entrar em campo. Já vi até amigas minhas mesmo usando... Não comentei nada, mas por dentro estava escangalhando de rir.

Meião barangão
Esse post pode ter um feedback positivo para mim e para todos que compartilham as minhas indignações. Pelo menos, não preciso mais falar na cara de uma amiga o quão brega é o adesivo dos bonequinhos e o quão horroroso é o tal meião da malhação. Portanto, #ficaadica!


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Meus NÃOS

Não quero saber dos pobrinhos da África, muito menos da pirataria de animais em extinção.
Estou me lixando pra careca do Lula e para a pacificação na favela da Maré.
Não gosto do Cirque du Soleil e nem das piadinhas do Bruno Mazzeo.
Não quero ter um iPad e nem perder tempo com playlists.
Detesto o Luciano Huck, Zeca Camargo e a incrivelmente mala Sandra Annenberg.
Sou contra delivery de farmácia e pagamento de 10% em restaurantes.
Tinha pavor de Os Trapalhões e preferia a Angélica à Xuxa.
Abomino Milton Nascimento, Maria Rita e Ana Carolina.
Tenho medo de palhaço e tinha enxaqueca com a Escolinha do Professor Raimundo.
Tenho nojo de frutas e de cabelo molhado.
Não suporto pessoas muito felizes e professores de academia.
Nunca fui fã de lego e não jogo baralho.

Não se indigne com as minhas palavras. Todo mundo tem suas excentricidades. Se não fossem as coisas chatas e detestáveis, a vida não seria essa grande aventura que temos que enfrentar todos os dias. E dizem que mudar de opinião é uma grande sabedoria. Então, pense naquelas coisas que você quer distância e que nunca verbalizou antes, como eu acabei de fazer, por parecerem "absurdas" à grande maioria das pessoas. Agora prepare-se para abrir a mente e perceber o lado bom do Milton Nascimento, Luciano Huck ou outros ídolos populares que você tanto detesta. Eu sei... Em alguns casos não tem negociação. O importante é entender que nada é taxativo e que mudar o ponto de vista faz parte do crescimento pessoal. Quem sabe um dia meus nãos virarão sims... Será?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tortura anti-spam



Sabe essas letrinhas e algarismos irritantes que obrigam você a decifrá-los para conseguir entrar no seu e-mail, se cadastrar em algum site ou fazer algum download? Não sei quanto a você, mas isso me tira do sério!

Entendo que os sites queiram fazer de tudo para impedir a entrada de spam e hackers, mas essa ânsia de descobrir se você é um robô ou não atingiu tal ponto que chega a testar nossa paciência até muito além do limite de qualquer buda ou hippie zen. Sinceramente, às vezes penso que só pode ser de sacanagem.

Precisa misturar maiúsculas com minúsculas e exigir que você se lembre de ficar apertando o capslock um zilhão de vezes? Precisa misturar o número zero com a letra "o" ou o nove com o "g"? E quando eles grudam  a letra "l" com o "i" em maiúsculo e o número 1 numa tacada só? Aí já é demais né! E não para por aí não! Também tem aquela pegadinha de colocar uma letra em cima da outra tipo imagem em 3D sabe? Mas não fique zonzo, porque é isso que eles querem!

Numa boa, se nem os seres humanos conseguem identificar direito o que está escrito nessas malditas imagens, imagina os robôs? Juro que acho que deve ter alguém ali por trás se divertindo com isso tudo. Vê se não funciona exatamente assim: eles mandam uma palavra complicadinha, aí você erra. Mas para seguir adiante no seu login, eles te dão mais uma chance. Dessa vez, uma quase impossível, repare que chega a estar até embaçada. Mas não se irrite, você consegue! Puuuutz, errou de novo! O sacana lá do site deve estar em êxtase!

Ok, mais uma tentativa. Agora então é hora de mandar aquele borrão beeeem no capricho. As letrinhas são tão distorcidas que de tanto franzir sua testa para tentar enxergar alguma coisa, você chega a ficar com dor de cabeça. Não acertou??? Desista! Se você não conseguiu decifrar nenhuma imagem significa apenas que você não passa de um simples ser humano que a essa altura está arrancando os cabelos e dando porrada no mouse para dar um atualizar pela milésima vez na página e conseguir entrar finalmente na bosta do email.

Portanto, nota mental: antes de se cadastrar em algum site ou esquecer a senha do seu e-mail ou facebook, é melhor pensar bem se o seu humor do dia está disponível para suportar a tortura de decifrar o indecifrável.     

                 


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Michael Moore para presidente!


Ele é irônico, sarcástico, inteligente, observador, polêmico e sem dúvida, muito corajoso. Michael Moore mais uma vez surpreendeu e me fascinou com o filme "Capitalismo: Uma História de Amor". Se você não viu, faça um bem a si mesmo: veja! A cada filme dele que assisto fico mais inspirada a buscar entender a verdadeira face dos fatos e não me deixar mais ser levada pela persuasão da mídia. Ele me faz enxergar nossa tendência estúpida a nos submeter como fantoches aos interesses do governo.  Como jornalista, não seria adequado da minha parte ir contra a imprensa, mas questionar as informações que recebemos todos os dias é saudável e acima de tudo, necessário.

Eu já tinha uma noção de que a crise norte-americana fez realmente desaparecer a classe média, dividindo o país entre aqueles muito ricos e os muito pobres. Minha mãe morou na Califórnia por muitos anos e o marido dela está lá até hoje sobrevivendo ao caos instalado pela Era Bush. Eles e os amigos representavam bem o que era a extinta classe média americana. Viajavam todo ano, tinham carros, casas bem decoradas, bons empregos, bastante tempo livre para descanso e entretenimento. Inclusive, muitos deles, até mesmo meu padrasto, podiam viver perfeitamente apenas de música. Shows de jazz tocando com amigos nos mais diversos restaurantes e festas incríveis da Califórina. Uma sintonia divertida que passava pelas comemorações na casa do grande Clint Eastwood até jantares ao som do mais sofisticado jazz e blues no Hotel Ritz de Monterey. Todos se divertiam, ganhavam muito bem e por isso, viviam a ilusão de que eram felizes.

Foi isso que vivi na Califórnia durante os anos de vida da minha mãe. Obama foi apenas uma luz no fim do túnel, um lapso de esperança, o povo tinha sede de mudança e acreditou. "Yes, we can!", gritavam todos juntos com o único homem que parecia ser capaz de mudar a lama em que o país se afundou.

No dia em que Obama foi eleito, eu estava lá. Fiquei tão emocionada com a reação ingênua e surpresa daquela multidão que se aglomerou nas ruas de Berkeley e San Francisco, que quase me senti uma americana nata. As esquinas que sempre ficavam desertas após às 18h, agora estavam cheias de jovens, idosos, crianças, casais pulando de alegria, soltando fogos, bebendo cerveja no meio da rua (o que é extremamente proíbido), tirando fotos e filmando para registrar um momento histórico daquele país. Eu participei, gritei e cantei, o que me parecia tão comum quanto a felicidade rotineira dos brasileiros nos blocos de carnaval. Provavelmente aquela era a primeira vez que aqueles americanos se aventuravam a ir para as ruas brincar e comemorar alguma coisa. Obama trouxe um momento de brasilidade para aquelas pessoas. Aquele movimento pelas ruas de todo o país, até mesmo em Nova York lá na outra costa, era vida, pulsação de alegria, era Brasil!

O discurso do Obama todos sabem, foi inesquecível. Eu que nunca vivi naquele país e sinceramente, mal me arriscava no inglês, pude compreender cada palavra, cada gesto daquele homem e pude chorar com os sábios dizeres da vitória que antes de ser dele, era do povo.

Mas o tempo passou, a esperança foi se esvaindo, a sujeira foi ficando mais preta e no fim das contas, após três anos de governo daquele que acreditamos ser o herói da nação, nada mudou. Aliás, mudou sim e muito! Desde então, meu padrasto conta nos dedos quantos trabalhos consegue num mês, os amigos todos perderam seus empregos, outros enfrentaram a falência de suas empresas, se mudaram para apartamentos mínimos, entraram em depressão, não conseguiram evitar que a crise atingisse até mesmo seus casamentos, se divorciaram e convivem a cada dia com a triste cena de lojas e restaurantes fechando e pessoas sendo despejadas de suas próprias casas.

Isso era o que eu já sabia. Só que Michael Moore me mostrou essa mesma realidade em outros estados bem diferentes e distantes da Califórnia. Não imaginava que a mesma cena se repetia em todo o país. Mas o filme não se restringe ao flagelo dos novos pobres e aí que está a grande sacada. Com muito conhecimento nos bastidores da política, Michael Moore escancara o outro lado da moeda: como essa crise foi uma verdadeira jogada do governo e de altos executivos de bancos e de grandes empresas para enriquecer ainda mais às custas do dinheiro público. O tal pacote de "resgate" aos bancos que "beiravam à falência" foi aprovado forçadamente pelo governo com o objetivo único e exclusivo de enriquecer ainda mais os banqueiros. Enquanto isso, milhares de pessoas perderam seus empregos, suas casas e até suas vidas. Essa é a grande e verdadeira depressão dos Estados Unidos.

Ao acabar de ver o filme, depois de Michael Moore conseguir fazer crescer em mim o sentimento de revolta e indignação contra o sistema selvagem do capitalismo, resolvi assistir ao filme brasileiro "Assalto ao Banco Central". Coincidências à parte, curiosamente tive vontade de aplaudir a ação dos ladrões que roubaram daquele que mais rouba da gente. Impostos altíssimos, dinheiro público desviado, multas e juros ofensivos, tudo isso é a realidade do capitalismo sujo aqui no nosso Brasil. Ficamos reféns e ainda temos fôlego para pular o carnaval ano após ano; multas após multas; assaltos após assaltos. Confesso que agora a ideia de roubar um banco não me parece tão absurda assim. O que me falta é coragem e claro, aptidão. Como diria Allan Poe, "mas afinal, o que é um assalto diante do que é um banco?".



 


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O valor do pessimismo

Tudo bem que além do lado positivo, sempre tento ver também um outro ângulo das coisas (talvez um pouco negativo), mas se você quer sobreviver nesse mundo louco essa é uma boa alternativa para não se frustrar.

Frustração é um verdadeiro estorvo que está diretamente ligado ao sentimento de esperança. Quem pensa que ter esperança é algo bom está muito enganado.

Se você parar pra pensar, perceberá que o verbo "esperar" por si só já tem uma conotação péssima. Quem gosta de esperar? Nossa, que divertido é ficar numa fila de banco esperando sua vez ou conviver com pessoas atrasildas (ok, eu sou uma delas) e sempre passar pela chatice de esperá-las muito além do horário marcado. Não, não é legal. Esperar é um saco! Então porque cargas d'água tem pessoas que querem ter esperança na vida? Você quer realmente ficar esperando algo acontecer? E se não acontecer? Aí que vem a tal frustração. Isso significa que você ficará triste, desmotivado e sem mais a tal maldita esperança. E é exatamente nesse momento que você se levanta! Porque? Sem esperança, tudo que vier é lucro. Aconteceu? Maravilha! Não aconteceu? Você é realista e já contava perfeitamente com isso. Vai superar muito mais fácil do que o cara inocentinho e esperançoso.

Não estou pregando o pessimismo, só acho que ter mais pé no chão e pensar realmente que algo pode não dar certo faria as pessoas menos frustradas.

Não é possível que você pegue todos os sinais verdes ou ache A VAGA em plena Visconde de Pirajá e não pense que alguma coisinha vai dar errado no seu dia? Gente, é um aviso! Assim como pegar todos os sinais fechados também é o destino te avisando que uma coisa legal pode te acontecer. Tenho várias provas disso na minha vida. A última vez que tudo, absolutamente tudo deu errado para mim num único dia, conheci o Bruno, o homem da minha vida!

Acredite nos sinais, pense em todas as possibilidades, mas não espere por nada. Os bons acontecimentos serão sempre uma surpesa.

Que ladainha! A única coisa que isso significa é que eu bebo mais do que você!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

As melhores invenções do mundo

Algumas amigas tem mania de me chamar de pessimista e tenho ótimos contra-argumentos sobre isso, mas isso merece um outro post porque agora quero mostrar como também consigo enxergar coisas boas nesse mundo cão que vivemos. Pense bem...

- Raquete elétrica assassina de mosquito

O que seria de nós sem essa bela invenção? Spray repelente definitivamente não é o suficiente para mostrar todo nosso ódio contra os mosquitos. Eles são inconvenientes e sanguessugas e isso mais do que basta para proliferar em todos os seres humanos a ânsia assassina contra mosquitos. Todo mundo sabe o prazer que é eletrificar um mosquito até sua morte. Imagina fazer isso com vários ao mesmo tempo? Meu namorado contou um episódio sensacional de uma viagem no meio do nada em que foi se enfiar na mata com a tal raquete elétrica e saiu girando-a para todos os lados como se fosse um soldado com metralhadora na guerra. Ele promoveu um extermínio de mosquitos em questão de segundos. Palmas pra ele!

- Porta-cerveja de isopor (vulgo "camisinha")

Quem aprecia uma cervejinha sabe a delícia que é se deleitar na praia bebendo uma skol beeemmm gelada sem aquela pressa de beber rápido para não deixá-la esquentar no sol porque a proteção da camisinha de isopor a mantém exatamente no ponto por mais tempo. Os cervejeiros agradecem.




- Disque Birita

Já fizeram o Disk Skol mas não se sabe como, acabou não dando certo. Nunca entendi isso. Mas pouco depois vieram o Birita Delivery, Zíper e muitos outros na mesma linha. Acabou a bebida em casa ou na festinha? Está com preguiça de sair na chuva para comprar? Não tem mais nenhum boteco aberto? Ligue e peça a bebida que quiser! Simplesmente genial!






- Lugar marcado no cinema

Lembra quando só existia lugar marcado no teatro? Se o programa era cinema, nós todos éramos obrigados a sair de casa no mínimo 1 hora antes da sessão para conseguir entrar numa "pequena" fila, esperar liberarem a entrada e correr para pegar um lugar razoável naquelas salas pré-históricas que nem tinham sequer degraus entre as fileiras, era tudo no mesmo plano e as baixinhas como eu sofriam para conseguir ver o filme tendo que desviar dos cabeçudos da frente. Por isso, obrigada Cinemark, Kinoplex e afins.

- Puff

Quem inventou o puff com certeza era alguém tarado por conforto. Como ele pensou nisso? Aliás, como EU não pensei nisso? Não existe ver televisão no sofá sem esticar os pés aonde, aonde?? No puff! Tem gente que chega até a ficar viciada nessa incrível invenção e aonde vai tenta improvisar um puff, seja apoiando os pés numa mesa de centro ou na cadeira da frente. É até falta de educação, mas quem manda colocar mesa no lugar de puff? Depois dessa invenção, mesinhas de centro devem ser abolidas da civilização.

- Neosoro , Sorine...


Os alérgicos sem dúvida me entendem. Nada pior do que ficar com nariz entupido, escorrendo ou sei lá mais o que. É uma droga! Mas aí eis que surge o Sorine! Problema resolvido, pelo menos momentâneamente. Diga adeus ao nariz entupido!







- Burguer King

Eu sei, existe muita polêmica sobre qual dessas redes de fast food é a melhor. A rixa entre Mc Donald's e Burguer King vai durar muitos anos ainda. Portanto, é que nem política e religião. Não se discute. Mas cabe à mim alertar aos que amam sorvete, chocolate e doces em geral que de fato o sundae do Burguer King é o melhor do mundo. Não é do Bob's NÃO! Eu sei que o do Bob's tem o dobro de calda em comparação com o do Mc Donald's. Sei também que o chocolate é muito mais cremoso, mas não tem como negar: o sundae do Burguer King supera qualquer um! E se você não provou ainda essa divina invenção do Burger King, vá agora! Sim, isso é uma ordem. Todos merecem sentir o prazer de se deliciar com essa maravilha.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

As piores invenções do mundo (2)

Recebi algumas sugestões para complementar a lista de piores invenções do mundo. Impossível não concordar.

- Sensor de luz
Assim como o secador de mãos, essa invenção tem um propósito muito digno, evitar o desperdício de luz, mas acaba obrigando as pessoas a praticamente dançarem macarena no meio do nada para que a droga da luz não fique apagando. No banheiro, no hall de elevadores, não importa em que situação você esteja, se ficar mais de 2 segundos parado como qualquer pessoa normal, a luz vai apagar e conte com a sorte de ninguém vê-lo na situação constrangedora de ter que ficar balançando os braços para conseguir enxergar alguma coisa. Essa incrível invenção só permite que a luz fique acesa se você praticamente forjar um ataque epilético.



- Pilha
Pilha é um troço muito inconveniente. Dificilmente quando para de funcionar, você terá outra nova para recolocar. Além disso, quando a pilha acaba é bem difícil se livrar dela, afinal não se pode jogar pilhas no lixo comum, então ainda por cima você fica tendo que carregar aquela tralha (nunca é apenas uma, são sempre no mínimo duas) para algum lugar que tenha o tal lixo específico para pilhas.
Os principais alvos são os controles remotos. Acaba a pilha do controle da televisão e espertamente você troca com as pilhas do controle da net ou sky, depois esquece que trocou e só se lembra quando resolve mudar de canal e mais uma vez você é obrigado a trocar tudo de novo. Ainda por cima essas pragas têm o preço bem salgadinho.

- Filme 3D
Quer ficar tonto, enjoado ou no mínimo mareado? Assista a um filme em 3D. O óculos além de ser incômodo e horroroso, permite que você tenha facilmente a experiência de ficar com labirintite e não adianta tentar tirá-lo porque só com ele  você vai conseguir enxergar e entender alguma coisa do filme.



- Fone de ouvido
Não encaixa bem em nenhum ouvido. Ou fica apertado demais e machuca horrores ou não fica bem preso de jeito nenhum e acaba escorregando do ouvido no meio da corrida, é definitivamente um saco! Por que o tradicional fone de arco saiu de moda? Nem era tão feio assim...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

As piores invenções do mundo

Não estão em ordem de hierarquia, até porque fica difícil escolher qual é de fato a pior invenção de todas.

Se tiver mais alguma para complementar, mande para mim ou deixe um comentário. Afinal, essa lista é de total interesse público para todos poderem se proteger e ao menos tentar fugir dessas pragas.

1- Sites de compras coletivas

Este virou o maior spam dos últimos tempos. No início a ideia era até interessante, mas como as promoções eram bem melhores do que a parafernalha que oferecem hoje em dia e além disso, o prazo para o uso do desconto era de UM ano, o Rio de Janeiro inteiro corria loucamente para agendar horário e quando você tentava marcar aquela massagem super barata, só tinha hora para 2012. Isso sim eu chamo de fazer um "bom negócio"!

2- Secador de mãos com vento
Não sei se é assim que se define essa trolha, mas da onde tiraram a ideia de que aquele ventinho seca alguma mão? Tudo bem que o objetivo é bem válido (o não desperdício de papel), mas você pode ficar horas com as suas mãos coladas na boca daquele troço que não adianta. Repare que todo mundo sai do banheiro secando as mãos na própria roupa. Francamente...





- Hora do Brasil

Nada mais chato, mais chapa branca e interminável do que essa joça no meio da programação das rádios brasileiras. E ainda existe aquela expressão: "Ele não quer nada com a hora do Brasil", e alguém quer, cara pálida?


- Kombi
Tem a altura milimetricamente exata para você não conseguir enxergar nada do trânsito além dela. Ainda por cima são as primeiras a enguiçar principalmente em túneis, sem falar que andam em velocidade de carroça. Em colaboração à diminuição do stress dos motoristas, deveriam ser abolidas do tráfego nacional.



- Crocs




Quem usa essa merda? Tem coisa mais horrenda? Quer conforto, usa havaianas que pelo menos é muito mais bonito e ainda por cima é brasileira.





- Google Buzz

Foi um fracasso tão grande que até foi tirado do ar. Um dos maiores micos do Google. Para quem nem ousou experimentar e não sabe o que é, foi uma tentativa muito da mal feita de copiar o Twitter só que expondo os e-mails e quaisquer mensagens que você trocava com seus contatos do gmail. Com certeza causou muita confusão por aí entre casais, que enviavam emails escusos...





- Minidisc

Era o aparelho intermediário entre o CD Player e o iPod. Durou poquíssimo tempo no mercado, com vendas em queda livre depois da súbita entrada do iPod. Não era mais aquele trambolho do CD Player, mas era um trambolhinho que obrigava você a comprar mini cds e ficar gravando no computador com um cabo mala que sempre se perdia junto com outros fios.



- Ceveja sem álcool




Não tenho coragem e muito menos vontade de provar essa bizarrice, mas dizem que parace suco de cerveja. Que delícia heim!







- Calça saruel




Impossível alguém ficar bonito com isso. Uma moda inaceitável!








- Curves

Total enganação para aquelas sedentárias que pensam que estão malhando de verdade e realmente emagrecendo só para aliviar o peso na consciência. Sem falar no circuito de "aparelhos" ao som de gritinhos de incentivo das "professoras" que mais parecem animadoras de festa infantil.






- Pop-up



Os publicitários que me desculpem, mas não tem nada mais infernal do que isso.





- Canetas multifuncionais

Tem umas que têm gravador, outras que tremem como se fossem massageadoras, infinitas funcionalidades que na real não funcionam ou quebram facilmente. É que nem pato: nada, anda e voa, mais não faz nada direito.