Entrevista super cool sobre o showzaaaasso da Claudia Leite |
O que é pior? A Didi Wagner visivelmente enchendo o saco do vocalista do Coldplay ou a Luisa Micheletti completanto absolutamente todas as frases com "anyway", "whatever", "super cool" e afins? O nome dela deveria ser Luisa Anyway! Não, não estou ranzinza hoje. Mas não me conformo com pessoas que a cada palavra soltam uma giriazinha em inglês.
O que será que se passa na cabecinha dessa gente? Vamos tentar entender. Se eu soltar um "anyway" no final de uma frase, além de parecer para os outros que sei falar inglês, me deixa à vontade para terminar a frase sem conclusão. Por exemplo: a Claudia Leite mandou um Led Zeppelin, dançou do início ao fim, fez um show com repertório especial para o Rock in Rio, anyway... O "anyway" permite que você saia pela tangente, sem necessariamente ter que dar um ultimatum ao seu pensamento. Ela gostou do show ou não? Não sei. No momento ápice da conclusão, ela disse "anyway".
Você quer falar sobre uma pessoa, mas não sabe quase nada sobre ela. O que você faz? Mande um "whatever"! Por exemplo: "O Slipknot é uma banda de rock pesado,"whatever", os caras mandam muito!". É o embromation do embromation, porque o "whatever" é capaz de embromar em uma única palavra.
Mas e o "super cool"?? Ah o "super cool" é o charminho que a apresentadora quer fazer para o público jovem e descolado do Multishow. Ela fala "super cool" porque ela é "super cool" ou ao menos acha que é.
Anyway... Passa Rock in Rio, apresentação de Oscar, locução do jogo do Brasil, transmissão da Miss Universo e as gafes ficam quicando na nossa frente e aí, whatever... falar mal vai ser sempre super cool!