quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Wanna be Miami


Preparem-se porque hoje chegamos ao tão esperado, celebrado, o must do must, o dia mais genuinamente nacional brasileiro, the big day 31 de outubro! It's Halloween, folks!!! Sem dúvida, não há data que mais contagie os chamados "wanna be Miami". Faz encher os olhos de lágrimas finalmente acordar e ouvir a pergunta que mais toca a imensa profundeza de nossas raízes tupiniquins: doces ou travessuras? Yeaaahhhh baby! Just do it!

A próxima parada também já está bem próxima. A quarta sexta-feira de novembro vai fazer nosso sangue ferver, na verdade o nosso bolso, quando começar a pipocar na internet um milhão de oportunidades supostamente tentadoras de "descontos" em tudo quanto é tipo de loja. Talvez você não saiba, mas estou falando de um acontecimento histórico. Junto com o descobrimento do Brasil, Pedro Alvares Cabral também criou um evento que é a principal base da nossa expressão cultural: o Black Friday. Um evento que promove um tsunami de euforia nos profiles dos "wanna be Miami". O Black Friday na verdade é tipo uma pré-night. Você põe o fígado para aquecer, bebe uma vodca aqui, uma cachacinha ali, só para dar aquela animada básica antes da grande festa até que chega a tão sonhada semana pré-Natal e agora sim, entramos na balada. Todo mundo fazendo as malas porque os outlets de Miami nos esperam! Let's go, guys!

Os "wanna be Miami" são os mais expressivos ícones da nossa pátria amada. Têm verdadeira adoração pelo cavalinho símbolo da Ralph Lauren, aquela grife artesanal brasileira, sabe? Aliás, admiram tanto o bichinho que o usam como escudo de time do coração, quanto maiores e visíveis forem, melhor. Lindo isso tudo! Mas eles não valorizam apenas a moda nacional e as nossas datas comemorativas, vão muuuuiiiito além! Essa turma aí é mais profunda do que você pensa. São sensíveis, emotivos, gente do bem. Digo isso porque é impressionante a forma como eles privilegiam a língua portuguesa até mesmo para se despedir de alguém ao falecer. No intuito de dar maior visibilidade aos seus sentimentos, postam logo no Facebook quase que em mutirões, apenas três letrinhas: R.I.P. A simplicidade da abreviação de "rest in peace" me emociona. Só acho interessante que todos eles usem esse mesmo formato de despedida. É quase um código de uma seita. Mas não deixa de ser profundo e genuinamente brasileiro, então ok. That's fine!

Mas como hoje ainda é Halloween, tenho uma boa sugestão de fantasia para os "wanna be Miami". É bem a cara da nossa história nacional. Vista-se de black bloc. Eles estão com tudo no momento, são super in, bem cool mesmo. Incrível como eles conseguiram a partir das ruas brasileiras se disseminar pelo mundo afora. Já ouvi falar que eles estão nas manifestações até dos Estados Unidos, acredita?! Só é uma pena que não curtam Starbucks e nem mesmo o MC Donald's que é o nosso grande berço cultural. Mas não se preocupe porque hoje não é dia de café e nem de cheeseburger. É dia de doces e travessuras! So, let's have fun!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sugestão do chef


Não é difícil... Jogue uma pitada de açúcar, talvez uma colher de mel e chocolate a gosto. Próximo passo? Abra seu coração. Isso, abra mais um pouquinho! Ta quase lá, você consegue! Agora deixe derretê-lo o máximo que puder. Misture aos outros ingredientes e despeje tudo em forminhas bem graciosas, sem pressa. Vamos provar? Respire fundo, feche os olhos e apenas sinta. Aprecie cada partícula dessa deliciosa textura que desmancha agora em sua saliva. Saboreie... 

Eu sei que é bem gostoso, mas não deixe a ansiedade te controlar. Administre com precisão cada movimento de sua boca. Ritmado, circular, horizontal, não importa. Mergulhe nessa nova dimensão imensamente prazerosa. Seu mais profundo sentimento pede que o momento não se acabe, mas sua mente é acelerada, angustiada, apressada demais a exemplo do mundo lá fora. Ela quer mais, sempre mais. Uma insatisfação crônica. Quer engolir o momento igual comprimido de dor de cabeça e ainda exige resultados rápidos, sem erros, nem rodeios. Caso contrário, se frustra. E o que acontece depois??? Ela pede mais. Tudo se repete.

Saia desse ciclo. Volte sua atenção aos seus verdadeiros sentimentos e despreze os pensamentos. Eles são apenas barulho assim como o martelo na obra da vizinha ao lado. Selecione os sons que realmente deseja ouvir. Esqueça os ruídos e ouça apenas sua orquestra interior. A respiração, a pulsação, a intuição, o silêncio. Pronto, isto agora que você está ouvindo chama-se coração, o principal ingrediente da nossa receita lá do início desse post, lembra? 

O açúcar é um mero coadjuvante para tornar tudo mais doce, amoroso. Como os corações andam muito azedos por aí pode ser um bom segredinho culinário. Ao entrar nessa dimensão, os aborrecimentos se reduzem a reles formiguinhas, que podem querer roubar um pouco do seu açúcar também. Não há problema nisso, basta dosar bem o quanto você irá doar para elas e para seu prazer interno. Nesta balança, o desequilíbrio é o seu equilíbrio. Quando tudo estiver devidamente desequilibrado em prol do seu bem-estar, chegamos ao ponto.

Coração aberto ao amor, flambado de doçura. Fica aqui a sugestão do chef. Bon appétit e be happy!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Explode coração!


Na compasso do samba, lá se vão os mais belos olhos azuis, desfilando alegria e brilhando a purpurina de sua mais gaiata fantasia. Ela que sorri e chora, pula e bagunça, quando encontra a bateria espalha seu mais profundo esplendor. Ah que sorriso ela tem... Mais que contagia. Eletriza as almas ao redor. A vontade de cantar e girar nos invade como um furacão semeando vida. Que beleza mais bela tem essa menina. Para descrevê-la não existem redundâncias, reparou?

Foram tantos carnavais, tantas folias e agora seu mundo se abriu para mais uma alegria: o amor. A Mangueira ainda a faz vibrar com o profundo chacoalhar da bateria mas agora treme seu coração quando seus olhos encontram os do Guiga. Ela ainda se arrepia e sim, ainda canta e gira. Um ainda infinito. Um carnaval que se eterniza.

Uma cervejinha para acompanhar, uma nova cidade para amar. A mais carioca das cariocas é capaz de transformar São Paulo em Rio de Janeiro. Short jeans e havaianas na Oscar Freire, por que não? Bronze na piscina e BG no Itaim, por que, por que não?? Encantar os paulixxxxtas sem maquiagem, sem chapinha, por que, por que, por que não??? Pois, o Guiga responde e ele diz SIM. 

Nesta semana, chegou a hora do melhor sim. O amor está inaugurando um novo samba-enredo na vida da menina de olhos azuis. Um desfile colorido por si só, sem júri, sem quarta-feira de cinzas. Aqui tudo é azul! Dias plenos de alegria que hão de se eternizar em sua paz de espírito agora como um casal, que se transforma em unidade e se complementa em total harmonia.

O casamento mais esperado entre Rio e São Paulo vai iluminar a grande avenida: Santa Teresa. Não haveria passarela melhor para a união que enfim fará rufar os tamborins. A garota da gema, rainha da beleza salgada e dourada encontrou seu mestre-sala. Bem que eu estranhava aquele samba no pé meio torto, nem lá, nem cá. E os dedos indicadores sempre apontados para cima?! Quem olhava até pensava que era gringa! Mas agora caiu a ficha, já era um sinal da ginga meio desajeitada, algo meio paulista. 

Compartilho aqui nesse post minha felicidade com o casamento que está por vir. Na Sapucaí ou no Anhembi, o casal sacode e contagia por onde desfila. Um amor que só de ver explode o peito de emoção, explode a alma de paixão, explode nosso coração! Parabéns Bebel e Guiga!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Risos virtuais


Um sábio amigo escreveu no Facebook: "99,9% das pessoas que escrevem 'hahaha' na internet nunca estão rindo de verdade". Admito, eu faço parte dessa porcentagem. Mas pior do que o 'hahaha' é o 'hehehe', muito utilizado para situações em que você no máximo esboçou um sorriso de canto de boca ou nem isso mas precisa ser simpático no comentário.

Já ouvi falar que existem algumas risadas customizadas para cada tipo de situação no mundo virtual, mas isso me deixa um pouco intrigada. Por exemplo, quando afinal devemos escrever 'kkkkkkk' ou 'hahaha'? Hummm, realmente muito complexo. Parece que o único caso em que não existe dubiedade alguma é quando seu comentário pede uma reação extremamente engraçada e aí a gente libera todo o ser esquizofrênico que tem dentro de si e solta um 'hauhauahuahauahau'. Mesmo assim considero este formato menos enigmático do que o famoso 'rsrsrsrs'. O que seria isso? Um grunhido de porco? Um grilo? Nãããooo... Na verdade, trata-se de uma super abreviação da palavra risos. Mas quem diabos ri falando risos, risos, risos?

Outro dilema seríssimo é com relação às despedidas. Quando usar o convencional 'beijos' ou o simplista 'bjs'? Já me explicaram que o primeiro formato se encaixa adequadamente em uma conversa entre duas pessoas que já têm um certo nível de amizade, portanto você não precisa ser careta a ponto de se despedir com 'abraços'. O 'bjs' serve para casos em que também há uma intimidade, mas um dos dois está apressado ou alguém está com uma certa raivinha do outro. Tipo, quando você não quer dar muita moral para aquela sua amiga mala ou quer mostrar que está relativamente desgostosa com relação a ela, manda um 'bjs' na lata e fica tudo certo. Você está sendo sucinta, curta e direta, sem frufru algum. Se quiser ser fofinha, manda uma 'beijoca' ou na pressa, apenas 'bjk' que também funciona.

Como hoje eu estou toda fofolete, vai aqui uma big bjk p/ vc tb! Vlw!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A minha professora Helena


Era uma sexta-feira de sol e o que eu mais temia aconteceu. A professora Helena pediu silêncio e proclamou cheia de pompa e orgulho: "a grande vencedora do concurso de poesia de 1994 é... Fernanda Conde Novaes". Um silêncio agonizante invadiu meu corpo e lá eu me vi, paralisada, no foco dos mais de cem olhares atentos e curiosos direcionados ao meu rosto pálido, já quase sem vida.

Enquanto alguns amiguinhos se contorciam no auditório indignados com a derrota para a garota mais tímida de toda a quarta série, eu deixava aos poucos meu corpo deslizar sob a cadeira. Queria perfurar o chão com meus pés e desaparecer daquele horror. 

Quem disse que eu queria ganhar aquela merda? Não, nunca, jamais! Apenas tive que escrever uma poesia, totalmente à força só porque valia nota no boletim. A professora sequer nos avisou que o texto seria alvo de competição. Não gosto de disputas e não estou nem  aí para saber quem é o melhor ou o pior. Sempre fui café com leite e não tenho o menor problema com isso. Mas dessa vez não tive colher de chá. A café com leite ia ter que enfrentar o palco e fazer quase um milk shake de tanto jogo de cintura que precisava para vencer o medo do microfone e ler a poesia.

Pernas trêmulas, mãos geladas e um mix de manchas vermelhas nas bochechas como se estivesse à beira da morte por um ataque fatal de alergia. Peguei o microfone e mandei bala. Entre uma frase e outra me segurei para não disparar ensandecida em direção à porta. Minha mãe na plateia se esgoelava emocionada com direito a soluços e olhos encharcados. Meus coleguinhas não demoraram muito a perceber e logo já gargalhavam alto apontando para a maluca do auditório aos prantos. A timidez se multiplicou por três.

Quando finalmente chego ao fim do poema, uma voz emana: "temos que levar essa menina ao Jô Soares!". Oi??? Como assim??? Pagar esse mico em rede nacional??? Vocês querem que eu me interne? Naquele momento uma internação psiquiátrica não me parecia uma má ideia, contanto que fosse possível evaporar dali.

É claro que eu me safei do programa do Jô, mas depois soube que a ideia partiu da própria professora Helena, que além de me botar naquela furada, ainda queria transformar a matuta aqui em pop star, vê se pode? Não sei por onde ela anda, mas depois de quase 20 anos me veio sua lembrança logo hoje, no dia do mestre. Uma data verdadeiramente merecida para a mentora que me fez padecer de vergonha mas que me ensinou uma arte que levo para o resto da vida: o amor à escrita. Um parabéns cheio de saudade a todas as professoras Helenas!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Nosso amor é um poema


De todos os amores que eu tive
Você foi o mais intrigante
Um dilema diário
Entre o beijo, o abraço
Ou um adeus maçante

Seus olhos puxados
Se parecem com os meus
Um amor, um fardo
Julieta e Romeu

Lábios saborosos, macios
Afagos cheirosos, um vício
Ombros largos e peludos
Coração amargo, inseguro

O surf lhe traz paz
E sob a prancha faz magia
Viaja com o mar
Da Indonésia à Costa Rica

Na pista é o rei da dança
Meu eterno encanto
Com essa ginga baiana
e um charme insano

Os cachorros da sua vida
Me derretem por inteira
O que temos em comum?
Adoração à natureza

Paixão que me inspira
Mesmo sendo um dilema
Me transforma em poetisa
Porque esse amor é um poema

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A encalhada do Bob's


No último sábado ela foi ao salão e gastou a vida nas mechas californianas impecavelmente produzidas pelo hairstylist mais glamuroso da vez. Pintou as unhas de preto, caprichou nas sobrancelhas e arrasou no novo corte e cor de cabelo: 100% medium hair, blondorexia total, diva máxima! Tirou até foto no Instagram do muso das tesouras. Com essa moral toda, inevitavelmente Maria Elisa pensou: é hoje!

Doce ilusão... Depois de mais uma noite fracassada, surge uma voz arrastada em plena madrugada: "um cheeseburger e um milk shake de chocolate, por favor". Era ela, sozinha, alcoolizada e com larica de nooooovo, pensou o atendente do Bob's. Solitariamente esfomeada com os olhos borrados por uma mistura desastrosa de rímel com lápis e sombra, um resto de batom vermelho no canto ressecado do lábio inferior e um blush rosa pink nas bochechas marcadas por lágrimas escorridas. Mesmo depois de todo o esforço no salão de beleza, esse já contabilizava o sétimo final de semana consecutivo que ela revivia a mesma infeliz situação. Oh vida...

Recém separada do ex futuro provável whatever marido, é mais conhecida entre as amigas por Maria Lisa em referência às suas subsequentes noitadas falidas ao menos no quesito "pegação". A cada noite de lisura, escuta o mesmo clichê: "Lisa, ninguém conhece príncipe na night e quanto mais você procurá-lo, menos irá achá-lo. O amor só aparece quando você menos espera". Oh no...

Bonita desde sempre não pode reclamar do sucesso entre os rapazes nos áureos tempos de sua juventude. Beijou muito, namorou muito, acreditou muito. Lisa tem um dilema seríssimo com a tal da esperança. Cria expectativas com tudo que ameaça prosperar na sua vida. Já tentou desacreditar do futuro, mas sempre alguém aparece para dizer que não se pode nunca perder a esperança. Oh céus...

A decepção com o término do último romance foi tão grande que parece ter encruado no seu corpo a ponto de emanar energias inviabilizadoras de amor. E o pior, no auge daquele momento divisor de águas entre "será que vou pegar alguém hoje ou não", ela sempre se lembra do conselho "o amor só acontece quando você menos espera" e decide então não esperar. Só que a não-esperança de Lisa significa se apoderar de uma fome avassaladora da comida mais junk que existir. E dá-lhe Bob's again! Oh dia...

Apesar de tantas lamúrias, Lisa ainda não desistiu. Apela para os programas mais repugnantes: micareta, rave, baile funk, festa dos encalhados no dia dos namorados. Fez novena de Santo Antônio e sempre trapaceia na simpatia do vestido de noiva grampeando seu nome cabalisticamente sete vezes porque acredita ser seu número da sorte. Até em porrada em casamento já se meteu. Na ânsia para pegar o buquê, caiu sob um espelho que se despedaçou inteiro. O sete virou o número de anos de má sorte. Que pena, o feitiço virou contra o feiticeiro. Oh azar...

Não se sabe se foi culpa do espelho, mas parece que Lisa está mesmo condenada ao encalhamento. É só fazer as contas: já foram sete cheeseburgueres devorados na calada da noite. Sete celulites a mais nos culotes. Sete prantos solitários. E nem mesmo tantos setes foram capazes de abalar Lisa, isso porque a conta total só fecha quando ela percebe que depois do Bob's ainda existem sete dias de esperança até o próximo fim de semana. Afinal, mesmo sendo futuro provável whatever, sábado à noite tudo pode mudar. Oh yeeaaahhh!!!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ressaca em Y


No "meeting" semanal de trabalho, o garoto dá show. Camisa xadrez, calça jeans, todo trabalhado na sua marca preferida: Reserva, é claro. Estiloso, cheiroso, cool. Definitivamente Cadu é cool. De cara já deixa qualquer executivo boquiaberto.

"Opa! E aí pessoal? Bom, eu sou o Cadu, CEO e creative director dessa startup. Depois de dois anos como head de multimeios em uma agência de branding, content e design, montei um plano de negócios com meus consultants e a partir de um crowdfounding de muito sucesso lançamos no mercado essa startup que já é considerada um case totalmente diferenciado. Tivemos um coaching nota dez, investimos pesado na plataforma mobile e muito em breve vamos lançar a flagship da marca". Isso aí, Cadu é top!

Estrangeirismo nunca é "too much" no discurso do menino prodígio. É quase uma regra. De segunda a segunda, seu escritório é sua casa. Foi graças à tamanha determinação que conquistou o cobiçado posto de garotão mais bem sucedido antes dos 30 anos. É tudo o que a tal Geração Y tanto quer e ele conseguiu. Cadu é top! 

O Tucson preto é seu cartão de visita. No trajeto diário Leblon - Centro, Cadu quebra tudo na direção esbanjando potência com suas caixas de som super tunadas. Conhece de A a Z as bandas moderninhas e se orgulha por ouvir músicas cotadas apenas nas playlists dos mais antenados. Cadu é top!

Só frequenta festas que for convidado e de fato, Cadu é vipão. Ninguém ousa colocá-lo entre os vipinhos. Melhor amigo das promoters mais badaladas, nunca decide alguma noitada com antecedência. Pode ter certeza que só depois da meia-noite resolverá ir ou não ao super evento do dia. É, Cadu é top!

Acelerado, envolvente, talentoso e inovador. Any qualidades! Tem verdadeiro olho de gato quando o assunto é tendências. Cadu é trendy! E se você pensa que ele se contenta com a "pequena" fortuna da família, está enganado. Em dois anos garante que fará seu primeiro milhão. As meninas vão à loucura. Gente, que partidão!

Às escuras frequenta o Instagram da healthygirl do momento para manter o shape, mas jura até a morte que nunca apelou para o suco verde matinal, muito menos para os suplementos que ela "espontaneamente" divulga. Adora pagar de macho alfa, mas não perde os mimimis típicos da sua geração. Pois é, Cadu nem sempre é top... Na real, é egocêntrico, ansioso, narcisista e o pior, infeliz. Nunca está satisfeito porque sempre teve tudo do melhor mas quando se viu obrigado a assumir a vida adulta percebeu que nesse mundo também existe algo chamado NÃO.

Cadu é o líder mór dessa turminha Y da qual eu infelizmente faço parte. Uma legião de cabecinhas empesteadas de blá blá blá e mimimi. É muita espuma e pouca cerveja. Quente, amarga e dá dor de cabeça. Quanta ressaca... E aí o que nos resta? Aturar os Cadus e tomar muito Engov. Cheers!